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DEZEMBRO LARANJA. Conheça os 3 principais tipos de câncer de pele.

  • Foto do escritor: Fernando Henrique Brondi
    Fernando Henrique Brondi
  • 11 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura


Melanoma

É causado por uma disfunção nos melanócitos, que são as células que produzem a melanina (o pigmento que dá cor à nossa pele). Pode ocorrer por mutações celulares, por conta do excesso de radiação solar, traumas no local ou até predisposição genética.


Apesar de ser o tipo menos frequente de câncer de pele, é o que tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Entretanto, suas chances de cura são de mais de 90% - desde que haja detecção precoce.


Com aparência de uma pinta ou um sinal na pele, geralmente se apresenta em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, pode mudar de cor, formato ou de tamanho e ainda causar sangramento. As lesões costumam surgir em áreas mais expostas à radiação solar e difíceis de serem visualizadas pelo paciente, como pernas (em mulheres), tronco (em homens) e pescoço e rosto. Oferece maior risco para as pessoas de pele clara, mas pode atingir também pessoas negras ou de fototipos mais altos, ainda que raramente.



Carcinoma basocelular

Uma lesão maligna, de crescimento lento e com origem nas camadas mais profundas da epiderme, é um dos tipos de câncer de pele mais frequentes - mas com o maior índice de cura.


Se forma na camada da pele constituída por células especializadas, aquelas que estão em constante multiplicação ou nos chamados apêndices cutâneos, como os pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo.


Em geral, o primeiro sinal é o surgimento de um nódulo consistente ou uma saliência rosada/translúcida, com pontos perolados e pequenos vasos visíveis, que podem sangrar com facilidade e formar crostas. Surgem frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. É difícil acontecer, mas também podem se desenvolver em áreas não expostas ao sol. Pessoas de pele clara são as mais vulneráveis à doença, que afeta mais os homens do que as mulheres e costuma ser rara em crianças e negros.



Carcinoma Espinocelular

É o segundo tipo de câncer de pele mais comum, correspondendo a cerca de 20% dos casos de tumores cutâneos não-melanoma. Tem origem nas camadas profundas da pele, se desenvolvendo a partir das células escamosas, que fazem parte das camadas superiores da pele.


Tem maior risco de metástase e pode até atingir outros órgãos caso não seja removido. Entretanto, apresenta ótimas chances de cura quando identificado em seu estágio inicial.


Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço. E é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Normalmente, se apresenta em forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e que sangram às vezes. Podem também se parecer com as verrugas comuns (que não param de crescer), ou surgirem como manchas vermelhas com bordas irregulares e com lesões elevadas, de superfície áspera e com depressão central.



No mês de conscientização sobre o câncer de pele, é importante conhecer os tipos mais comuns e como identificar os sinais.

Proteger-se da radiação solar e realizar autoexames são fundamentais. E se notar alguma alteração, consulte um dermatologista imediatamente!



👩⚕ Dra. Tatiana Gige – Dermatologista

Soc. Bras. de Dermatologia e de Cirurgia Dermatológica

CRM SP 145.163 / RQE 51.747 


📌 R. Carlos Gomes, 2181 – Centro, Araraquara – SP, 14801-340

☎ (16) 3472-3445


 
 
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